
E não vencemos na última rodada e caimos. Sofremos, choramos, ficamos sem chão. O Brasil viveu seu momento, riu, zombou e em meio às gargalhadas, fez a festa diante do rebaixamento do maior clube do país. O que se ouviu, não só no último jogo, mas principalmente, foi o canto "Eu nunca vou te abandonar, porque te amo." Muitos não acreditavam. "Ah, quando jogar a série B mesmo vão quebrar o clube, esquecer esse amor".
Queridos, amados, pessoas comuns, nunca se esqueçam, um amor não é medido só por causa de um rebaixamento. Um amor é medido ao longo do tempo.
Medido como no jejum de títulos, onde contrariando a lógica, fez a Fiel crescer.Tal como na invasão do Maracanã, como na milhares de excursões pelo país, medido como cantar "um bando de louco" mesmo após uma derrota em casa, medido por muitas e muitas situações ao longo do tempo.
Na estréia da segunda divisão, os criticos mais uma vez se calaram. Mais de 30 mil num Pacaembu que pulsava a cada momento. O CRB coitado, viu que, como dizem os paulistas, aqui "o barato é louco". No segundo fora do seu ninho, 80% do estádio era preto e branco, lá também, os loucos cantaram pra empurrar o Timão para mais uma vitória.
A essência desse torneio será isso. Muitos loucos foram de casa gritando e demonstrando seu amor em qualquer canto do país. Lá atrás, há alguns meses, ficou uma pergunta no ar "Sera que a Fiel continuará a ainda ser?". A resposta... bem, a cada jogo é uma resposta mais intensa que a outra.A cada jogo o amor se aflora, envolve o time, conquista a todos a seu redor. Diferente de qualquer paixão, diferente de qualquer coisa que possa existir, fica uma certeza absoluta. Um verdadeiro amor, não se acaba na primeira queda...
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